A Escola

Escola Municipal 05.15.030 Irineu Marinho




Diretora: Deise Barroso Diretora Adjunta: Daniele Cardoso
Coordenadora Pedagógica: Priscila Bastos Apoio à Direção: Angélica Chagas



Biografia do Patrono da E.M. Irineu Marinho


IRINEU MARINHO

Irineu Marinho nasceu na cidade de Niterói, Rio de Janeiro, em 19 de julho de 1876. Ele foi um pioneiro do jornalismo brasileiro. Seu pai, João Marinho Coelho de Barros era contador e empreiteiro de obras e sua mãe Edviges de Souza Barros, do lar. Era neto paterno de João Marinho da Silva Macedo e Cláudia Genebres e materno de Domingos Marinho da Silva e Maria Luíza Coelho.

Foi sempre um estudante inteligente e interessado em tudo. Em 1891, entrou no Liceu Popular de Niterói, onde fundou o Grêmio Literário Silvio Romero e também os jornais estudantis: "A Pena" e  O Ensaio". Aí já demonstrou sua vocação e seu desejo maior: ser jornalista, que foi cada vez crescendo mais. Depois de um ano, quando se transferiu para o Liceu de Humanidades de Niterói,começou a trabalhar no jornal: "O Fluminense". Houve a Revolta da Armada, de 1893 a 1894, após o que, Irineu foi morar no Rio de Janeiro e começou a trabalhar no "Diário de Notícias", que era de Rui Barbosa e onde foi ser revisor. Passou por muitas funções, até chegar a ser diretor. Trabalhou também no jornal "A Tribuna".

Em 1903, Irineu Marinho casou-se com uma filha de italianos, dona Francisca Pisani, conhecida como Dona Chica. Eles tiveram seis filhos: Roberto, Heloísa, Ricardo, Hilda , Helena, que faleceu com um ano de vida, e Rogério. Para sustentar família tão grande, Irineu chegava a trabalhar 15 horas por dia. Trabalhou no "Jornal de Notícias", tendo como colegas Arthur Azevedo e Olavo Bilac.

Logo Irineu marcou seu estilo, que era: defesa de causas nacionais, crítica ao coronelismo e aos grandes trustes estrangeiros, que existiam à época, como Lumber Corporation e Brasil  Railway.

Em 8 de julho de 1911 foi fundado a jornal: "A Noite", primeiro vespertino do Rio de Janeiro. E Irineu era um dos acionistas, tendo colocado 25 contos de reis, que, segundo dizem, foi um empréstimo de amigos. Quando houve a Revolta Tenista, de 5 de julho de 1922, Irineu se colocou favorável às idéias dos revolucionários e então foi preso por quatro meses. Depois disso, assim que pode, em 1924, viajou com a família para a Europa. A viagem era para passear, mas ele aproveitou para conhecer novos equipamentos gráficos, que poderiam aperfeiçoar seu jornal.  Mas ao voltar, viu-se prejudicado por um novo sócio, vindo de seus desafetos da Brasil Railway, de nome Geraldo Rocha. Este convoca uma assembléia Geral, aumenta o capital de jornal, tendo ficado Irineu como sócio minoritário e mais tarde sendo mesmo expurgado do jornal.

Em 1925 Irineu Marinho funda seu próprio jornal: "O Globo", sendo que o primeiro número circulou no dia 29 de julho de 1925. Esse jornal existe até hoje, sendo um dos mais importantes do país.

Um mês depois da inauguração e em meio a maior felicidade, Irineu Marinho sofre ataque cardíaco, no banheiro de sua casa e morre. Roberto, seu filho mais velho, jovem e relutante, passa o cargo para um colaborador do pai , que assume o cargo. Mas, segundo consta, esse também faleceu em pouco tempo e Roberto Marinho começa sua magnífica carreira, à frente não só do jornal, mas de toda a enorme Rede Globo de Televisão, a maior do Brasil, com projeção internacional.  

Irineu Marinho faleceu em 21 de agosto de 1925, no Rio de Janeiro


Como Chegar



R Americo da Rocha, 821 - Marechal Hermes, Rio de Janeiro - RJ, 21555-300

(21) 3830-4411


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Fonte: Mundo da TV

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