terça-feira, 25 de setembro de 2012

Hino à Bandeira Nacional


O hino à bandeira do Brasil se constituiu como elemento de formação da identidade nacional brasileira juntamente com outros símbolos, como a bandeira e o hino nacional.

As bandeiras e os hinos são símbolos criados para representar um sentimento de unidade, de patriotismo, ou seja, tais simbologias (mas não somente elas) criam um sentimento de pertença de um determinado povo a uma nação, manifestando o sentimento de nacionalidade, nacionalismo.

Após a proclamação da República no Brasil, no ano de 1889, criou-se uma nova bandeira para representar a nova fase da história brasileira. A bandeira do Brasil Império (1822-1889) foi substituída pelo projeto de Raimundo Teixeira Mendes e Miguel Lemos, com desenho de Décio Vilares, mas a inspiração dos autores para produção da nova bandeira continuava sendo a bandeira do período imperial desenhada pelo pintor francês Jean Baptiste Debret.

O hino é outro elemento simbólico de uma nação. No Brasil, o primeiro hino surgiu após a Independência brasileira, composto por D. Pedro I, tornou-se o Hino à Independência do Brasil. O hino nacional surgiu com a música de Francisco Manoel da Silva pelo decreto nº 171 do ano de 1890. A letra do hino foi escrita no ano de 1909 por Osório Duque Estrada, foi oficializado como hino pelo decreto nº 15.671, no ano de 1922 (Centenário da Independência). No ano de 1906, apareceu pela primeira vez o hino à bandeira brasileira, escrita pelo poeta Olavo Bilac, esse hino tornou-se mais um elemento constituidor da identidade nacional brasileira.

Hino à Bandeira Nacional

Letra: Olavo Bilac
Música: Francisco Braga


Salve, lindo pendão da esperança,
Salve, símbolo augusto da paz!
Tua nobre presença à lembrança
A grandeza da Pátria nos traz.
Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!
Em teu seio formoso retratas
Este céu de puríssimo azul,
A verdura sem par destas matas,
E o esplendor do Cruzeiro do Sul.
Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!
Contemplando o teu vulto sagrado,
Compreendemos o nosso dever;
E o Brasil, por seus filhos amado,
Poderoso e feliz há de ser.
Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!
Sobre a imensa Nação Brasileira,
Nos momentos de festa ou de dor,
Paira sempre, sagrada bandeira,
Pavilhão da Justiça e do Amor!
Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!






Hino da Cidade do Rio de Janeiro - RJ


Cidade Maravilhosa
Cheia de Encantos Mil...
Cidade maravilhosa,
Coração do meu Brasil!

Berço do samba e das lindas canções
Que vivem n'alma da gente...
És o altar dos nossos corações
Que cantam alegremente!

Cidade Maravilhosa
Cheia de Encantos Mil...
Cidade maravilhosa,
Coração do meu Brasil!

Jardim florido de amor e saudade,
Terra que a todos seduz...
Que Deus te cubra de felicidade
- Ninho de sonho e de luz.

Cidade Maravilhosa
Cheia de Encantos Mil...
Cidade maravilhosa,
Coração do meu Brasil!


Você sabe a diferença?

Poesia, Poema


Poesia também do Grego, poíesis, que quer dizer, "ação de criar alguma coisa".

Poema, do Grego, poiema, significando "o que se faz".

Em primeiro lugar devemos compreender que a questão formal não caracteriza a poesia. Fazer versos não é fazer poesia. Aristóteles já alertava que o uso do verso não torna ninguém um poeta.

Em segundo lugar, poemas e poesias serão reconhecidos pelos seguintes fatores:

  1. Um poema ou poesia é carente de lógica, pois seu conteúdo tem que ser intrinsecamente, as emoções do "eu";
  2. Não existe relação passado, presente, futuro. Existe unicamente um presente eterno. Daí ser possível reconhecer um poema, poesia pelo turbilhão de metáforas. Metáforas intercaladas num círculo vicioso, onde a palavra do final volta para a palavra inicial;
  3. Não existe narração num poema ou poesia. Numa poesia não há fatos, e sim estados. Não há enredo. Deve conter as situações que povoam o "eu" do poeta, um ser solitário e conflituoso.

Resumindo: vamos reconhecer uma poesia, ou um poema, não pela presença de versificação mas sim se:


  1. Não obedecer à lógica formal
  2. Contiver as emoções do "eu" do autor
  3. Não for cronológico
  4. Não contiver narrativa 

Crônica 



Crônica, vem do Grego, krónos, que significa "tempo" e do Latim, annum, ano, ou ânua, significando, "anais".


A crônica se destina a publicação em jornal ou revista. Por isso mesmo, já se pode deduzir que deve estar relacionada com acontecimentos diários. Se diferencia evidentemente da notícia, pois não é feita por um jornalista e sim por um escritor, mas se aproxima de sua forma. É o acontecimento diário sob a visão criativa do escritor. Seus personagens podem ser reais ou imaginários. Não é mera transcrição da realidade, mas sim uma visão recriada dessa realidade por parte da capacidade lírica e ficcional do autor. Normalmente, por se basear em fatos do cotidiano, ela tende a se desatualizar com o passar do tempo. Nem por isso deixa de perder seu sabor literário quando agrupamos um conjunto delas em um livro.

O cronista é essencialmente um observador, um espectador que narra literariamente a visão da sociedade em que vive, através dos fatos do dia-a-dia.

Conto, Novela, Romance



Novela, do Latim, novellam, ou seja:, "nova .



Romance, do Latim romanice, que quer dizer, "em língua românica".


Conto, do Latim computum, ou seja, "cálculo, conta", ou do Grego kóntos, "extremidade da lança", ou commentum, "invenção, ficção".


Acho que a primeira coisa que devemos tirar da cabeça é aquela história de que a diferença entre esses três gêneros é a quantidade, ou seja, o conto é curto, a novela, mais ou menos, e o romance é longo. Nada disso é verdadeiro. Existem novelas maiores que romances e contos maiores que novelas.

Onde está a diferença? 


Gosto muito do conceito de unidade dramática, ensinado pelo eminente doutor em literatura, Professor Vicente Ataíde, que denominamos de "Célula Dramática" e que passo a utilizar para uma boa compreensão do assunto.

O Conto contém apenas um único drama, um só conflito. Esse drama único pode ser chamado de "célula dramática". Uma célula dramática contém uma só ação, uma só história. Um conto é um relâmpago na vida dos personagens. Não importa muito seu passado, nem seu futuro, pois isso é irrelevante para o contexto do drama, objeto do conto. O espaço da ação é restrito. A ação não muda de lugar e quando eventualmente muda, perde dramaticidade. O objetivo do conto é proporcionar uma impressão única no leitor.

Podemos, pois, resumir em quatro os ingredientes que caracterizam o conto:
  • Uma ação; 
  • Um lugar; 
  • Um tempo; 
  • Um tom. 

Em outras palavras, um conto contém uma única Célula Dramática.

Cabe aqui ressaltar alguns tipos específicos de contos como a fábula, o apólogo e a parábola.

Fábula - Protagonizada geralmente por animais, pretende encerrar em sua estrutura dramática alguma "moral" implícita ou explícita.

Apólogo - Protagonizado geralmente por objetos que falam, também como a fábula, pretende conter uma "moral", implícita ou explícita.

Parábola - Narrativa curta, pretendendo conter alguma lição ética, moral, implícita ou explícita, diferenciando-se da fábula e do apólogo, por ser protagonizada por pessoas.

Voltando, contudo, ao Conto em geral, e entendido esse conceito de Célula Dramática, podemos mais facilmente compreender o que é uma novela. Uma novela nada mais é que uma sucessão de Células Dramáticas, como se fossem arrumadas em uma linha reta infinita. Face a essa estrutura é sempre possível, acrescentar mais uma Célula Dramática, mesmo depois de terminada a novela.

Com esse conceito de "arrumação", podemos compreender a diferença entre uma novela e um romance. Essa diferença está na forma como as células estão dispostas. Num romance, elas estão concatenadas, formando um círculo. Uma estrutura fechada. Uma sucessão lógica com um encerramento definitivo. Seria impossível acrescentar mais uma Célula Dramática, depois de terminado um romance.

Consolidando as idéias:
  • Um Conto é uma narrativa ficcional contendo uma única Célula Dramática. 
  • Uma Novela é uma narrativa ficcional contendo uma sucessão linear de Células Dramáticas. 
  • Um Romance é uma narrativa ficcional contendo uma sucessão circular fechada de Células Dramáticas. 

Biografia


A Biografia (do grego antigo: βιογραφία , de βíος - bíos, vida e γράφειν gráphein, escrever) é um gênero literário em que o autor narra a história da vida de uma pessoa ou de várias pessoas. De um modo geral as biografias contam a vida de alguém depois de sua morte, mas na atualidade isso vem mudando.

Lenda


Lenda é uma narrativa fantasiosa transmitida pela tradição oral através dos tempos.

De caráter fantástico e/ou fictício, as lendas combinam fatos reais e históricos com fatos irreais que são meramente produto da imaginação aventuresca humana.

Com exemplos bem definidos em todos os países do mundo, as lendas geralmente fornecem explicações plausíveis, e até certo ponto aceitáveis, para coisas que não têm explicações científicas comprovadas, como acontecimentos misteriosos ou sobrenaturais. Podemos entender que lenda é uma degeneração do Mito. Como diz o dito popular "Quem conta um conto aumenta um ponto", as lendas, pelo fato de serem repassadas oralmente de geração a geração, sofrem alterações à medida que vão sendo recontadas.

Lendas no Brasil são inúmeras, influenciadas diretamente pela miscigenação na origem do povo brasileiro. Devemos levar em conta que uma lenda não significa uma mentira, nem tão pouco uma verdade absoluta, o que devemos considerar é que uma história para ser criada, defendida e o mais importante, ter sobrevivido na memória das pessoas, ela deve ter no mínimo uma parcela de fatos verídicos.

Muitos pesquisadores, historiadores, ou folcloristas, afirmam que as lendas são apenas frutos da imaginação popular, porém como sabemos as lendas em muitos povos são "os livros na memória dos mais sábios".



História em Quadrinhos


Quadrinhos, a primeira vista achamos que pode ser uma sequência de quadros?! É realmente isso mesmo.

Uma definição bem simples é que os quadrinhos são uma sequência de quadros que expressam uma história, informação, ação, etc.

História em quadrinhos, quadrinhos, gibi é uma forma de arte que conjuga texto e imagens com o objetivo de narrar histórias dos mais variados gêneros e estilos.

São, em geral, publicadas no formato de revistas, livros ou em tiras publicadas em revistas e jornais.

São conhecidos como comics nos Estados Unidos, bande dessinée na França, fumetti na Itália, tebeos na Espanha, historietas na Argentina, muñequitos em Cuba, mangá no Japão.

A história em quadrinhos é chamada de “Nona Arte” dando seqüência à classificação de Ricciotto Canudo. O termo “arte sequencial” (traduzido do original sequential art), criado pelo quadrinista Will Eisner com o fim de definir “o arranjo de fotos ou imagens e palavras para narrar uma história ou dramatizar uma idéia”, é comumente utilizado para definir a linguagem usada nesta forma de representação.

Uma fotonovela e um infográfico jornalístico também podem ser considerados formas de arte sequencial.



Fontes: ProTexto, Wikipédia, Multimidia HQ

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Bandeira do Estado do Rio de Janeiro

Bandeira do Estado do Rio de Janeiro


A bandeira do estado do Rio de Janeiro foi instituída pela lei estadual nº 5.588, de 5 de outubro de 1965 para a utilização a uma cor, e com as cores oficiais, conforme disposto na citada Lei. O autor do projeto do brasão e da bandeira foi o Dr. Alberto Rosa Fioravanti, a pedido do então Governador do Estado, o General Paulo Torres.

O lema em latim Recte Rempublicam Gerere foi adicionado à bandeira do Estado do Rio de Janeiro no dia 9 de abril de 1992 pelo art. 4º da Lei Estadual nº 5.588/65,. e significa Gerir a coisa pública com retidão.

Bandeira do Brasil

Bandeira do Brasil



bandeira do Brasil é um dos quatro símbolos oficiais da República Federativa do Brasil, conforme estabelece o art. 13, § 1.º, da Constituição do Brasil. Os outros símbolos da República são as armas nacionais, o hino nacional e o selo nacional. A atual versão da bandeira possui suas cores e dimensões estabelecidas pelo decreto-lei número quatro de 19 de novembro de 1889 (data em que foi adotada), sofrendo poucas alterações desde então. Tem por base um retângulo verde com proporções de 7:10, sobrepondo-se um losango amarelo e um círculo azul, no meio do qual está atravessada uma faixa branca com o lema nacional, "Ordem e Progresso, em letras maiúsculas verdes, sendo a letra E central um pouco menor, além de vinte e sete estrelas brancas.


Correspondência entre as estrelas e as unidades da federação



Hino do Estado do Rio de Janeiro

ORIGEM


O Hino do Estado do Rio de Janeiro, entitulado HINO 15 DE NOVEMBRO, foi composto em 1889 pelo Maestro João Elias da Cunha e por ele oferecido ao Primeiro Governador, Dr Francisco Portela. A letra do Hino é de autoria do poeta fluminense Antônio José Soares de Souza Júnior. O Hino foi oficializado em 29 de dezembro de 1889.

LETRA


Fluminenses, avante! Marchemos!
Às conquistas da paz, povo nobre!
Somos livres, alegres brademos,
Que uma livre bandeira nos cobre.
Fluminenses, eia! Alerta!
Ódio eterno à escravidão!
Que na Pátria enfim liberta
Brilha à luz da redenção!
Nesta Pátria, do amor áureo templo,
Cantam hinos a Deus nossas almas;
Veja o mundo surpreso este exemplo,
De vitória, entre flores e palmas.
Fluminenses, eia! Alerta!...
Nunca mais, nunca mais nesta terra
Virão cetros mostrar falsos brilhos;
Neste solo que encantos encerra,
Livre Pátria terão nossos filhos.
Fluminenses, eia! Alerta!...
Ao cantar delirante dos hinos
Essa noite, dos tronos nascida,
Deste sol, aos clarões diamantinos,
Fugirá, sempre, sempre vencida.
Fluminenses, eia! Alerta!...
Nossos peitos serão baluartes
Em defesa da Pátria gigante;
Seja o lema do nosso estandarte:
Paz e amor! Fluminenses, avante!

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Hino Nacional

Brastra.gif (4376 bytes)
Presidência da República
Hino Nacional

Parte I
Ouviram do Ipiranga as margens plácidas De um povo heróico o brado retumbante, E o sol da liberdade, em raios fúlgidos, Brilhou no céu da pátria nesse instante.
Se o penhor dessa igualdade Conseguimos conquistar com braço forte, Em teu seio, ó liberdade, Desafia o nosso peito a própria morte!
Ó Pátria amada, Idolatrada, Salve! Salve!
Brasil, um sonho intenso, um raio vívido De amor e de esperança à terra desce, Se em teu formoso céu, risonho e límpido, A imagem do Cruzeiro resplandece.
Gigante pela própria natureza, És belo, és forte, impávido colosso, E o teu futuro espelha essa grandeza.
Terra adorada, Entre outras mil, És tu, Brasil, Ó Pátria amada! Dos filhos deste solo és mãe gentil, Pátria amada, Brasil!

Parte II
Deitado eternamente em berço esplêndido, Ao som do mar e à luz do céu profundo, Fulguras, ó Brasil, florão da América, Iluminado ao sol do Novo Mundo!
Do que a terra, mais garrida, Teus risonhos, lindos campos têm mais flores; "Nossos bosques têm mais vida", "Nossa vida" no teu seio "mais amores."
Ó Pátria amada, Idolatrada, Salve! Salve!
Brasil, de amor eterno seja símbolo O lábaro que ostentas estrelado, E diga o verde-louro dessa flâmula - "Paz no futuro e glória no passado."
Mas, se ergues da justiça a clava forte, Verás que um filho teu não foge à luta, Nem teme, quem te adora, a própria morte.
Terra adorada, Entre outras mil, És tu, Brasil, Ó Pátria amada! Dos filhos deste solo és mãe gentil, Pátria amada, Brasil!


Letra: Joaquim Osório Duque Estrada
Música: Francisco Manuel da Silva

Atualizado ortograficamente em conformidade com Lei nº 5.765 de 1971, e com
art.3º da Convenção Ortográfica celebrada entre Brasil e Portugal. em 29.12.1943.